Oclusão e Tratamento da Disfunção da Articulação Temporo-Mandibular

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O que é a dor oro-facial e disfunção da articulação temporo-mandibular?

A dor oro-facial pode estar associada a diferentes diagnósticos de patologia que a desencadeiam- pode ter origem óssea, neurológica, vascular, traumática, tumoral, dentária, muscular associada ou não a distúrbios do sistema mastigatório, onde se inclui a articulação temporo-mandibular (responsável pela união e estabilização da mandibula com os ossos do crânio durante os movimentos de abertura e fecho da boca).
Alterações no funcionamento da articulação temporo-mandibular podem desencadear dor oro-facial- Disfunção Temporo-mandibular (DTM).
A DTM afecta cerca de 7% a 15% da população adulta e está muito associada a dor crónica, o que a torna frequentemente numa situação bastante limitativa associada a transtornos psicológicos como depressão, ansiedade e somatização.
Pode estar também associada a outras manifestações como zumbido e vertigem, limitação e/ou incoordenação de movimentos mandibulares e ruídos articulares.

O que é oculsão?

Antes de realizar uma reabilitação oral faz sentido fazer uma avaliação através de uma história médica e clínica especificas para pesquisar situações associadas a dor oro-facial, já que nem sempre a resolução da componente dentária isoladamente resolve as queixas de dor oro-facial, cervical e eventualmente noutras partes do corpo mais distantes.

Quais são os principais sintomas?

Vantagens do Tratamento

  • Desconforto ou dor ao mastigar
  • Dor nos músculos da mastigação e dor na ATM
  • Dores musculares em múltiplas regiões da coluna e cintura
  • Ruído articular
  • Dores de cabeça
  • Enxaqueca
  • Limitação nos movimentos de abertura da boca
  • Dor na região cervical (afecta 30 a 50% da população)
  • Queixas otológicas como dores na zona da orelha, zumbido, vertigem, plenitude auricular, além de hipoacusia
  • Fadiga crónica
  • Fadiga visual
  • Dificuldade em relaxar
  • Dificuldade de concentração

Diagnóstico

Nos casos de dor oro-facial, associada ou não à disfunção temporo-mandibular devemos avaliar também os movimentos oculares despistando assim um possível problema de insuficiência de convergência ocular (que nada tem que ver com a qualidade da visão) que com o passar do tempo se pode traduzir no síndrome de perna encurtada pela ativação de várias cadeias musculares ao longo do corpo.
O movimento de cada olho depende da função de 6 músculos, que se têm de mover de igual forma para garantir que os dois olhos apontem exatamente na mesma direção e captar uma só imagem nitidamente interpretada pelo cérebro. Se tal não acontecer a imagem captada pelos olhos e interpretada pelo cérebro será desfocada e nesses casos o nosso corpo adquire forma de compensar muscularmente essa situação, por uma questão de sobrevivência para que seja interpretada uma só imagem focada através da rotação da cabeça e alterações posturais.

Saúde

De entre as dores de cabeça que se mantêm por mais de um ano, as mais prevalentes são as associadas a tensão (74%) seguidas das enxaquecas (10%). Em Portugal, a enxaqueca representa a 2ª causa de morbilidade em mulheres e a 5ª em homens (Segundo o Retrato da Saúde de 2018).

Passo a passo

1º Em caso de quadro clínico com queixas de dor oro-facial e/ou ATM é realizada uma avaliação de ortóptica para despistar o envolvimento ocular. Em caso de envolvimento binocular está indicado o tratamento através de consultas de ortóptica (um género de fisioterapia aos músculos oculares).

2º Em casos onde se verifique queixas cervicais e alterações posturais poderá ser indicado também consultas de fisioterapia (o número de sessões pode ser variável, sendo necessário em média 5-6 consultas para obter resultados transformadores).

 

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