Desde o dia 13 Março, quando decidimos encerrar por causa da Covid-19, que temos estado contactáveis e ao lado dos nossos clientes e de todos os que têm precisado de nós, sempre disponíveis para ajudar no tratamento de situações de urgência de todas as áreas.
Principalmente daquelas, cujas urgências a nível hospitalar (público e privado) em Setúbal não têm estado acessíveis, como a oftalmologia e medicina dentária, segundo nos têm relatado.
Muitas dessas situações têm sido resolvidas e acompanhadas, por vezes à distância, recorrendo à telemedicina e com bastante sucesso.
Por isso mesmo, seguindo as poucas orientações de actuação que nos foram disponibilizadas pelas entidades superiores durante o estado de emergência, o medo nunca esteve no nosso vocabulário! Sempre procurámos mais informação cientificamente suportada e credível e assim, durante este mês e meio, adiantámos a formação necessária e coordenação da nossa equipa para o atendimento das consultas de urgência presenciais.
É com muita vontade que anunciamos que a partir do dia 4 Maio de 2020 estaremos autorizados a abrir a nossa clínica ao atendimento presencial para lá das situações de urgência.
Estamos preparados para continuar a recebê-lo com toda a confiança e segurança a que sempre o habituámos:
1- Temos osequipamentos de proteção individualnecessários para um atendimento em segurança, mas isso não chega!
É fundamental todo um trabalho de equipa bem articuladocom algumas diferenças ao que tínhamos anteriormente!
A nossa equipa está formada, instruída e bem coordenada sobre todos os novos procedimentos, alteração de rotinas e atendimento, desde que um paciente entra até que sai da clínica.
2- Continuaremos anossa formação e partilhada mesma a outros colegas da nossa área profissional através do nossocanal de formação!
Esta nossa experiência aliada à informação que nos chegava diariamente sobre as dificuldades sentidas por outros profissionais na área da medicina dentária, principalmente de assistentes dentárias (principais intervenientes nos processos de desinfeção e controlo de infecção cruzada nas clínicas) nestes mesmos procedimentos, fez nos avançar para a realização de um Webinar gratuito com o tema “Atendimento, procedimentos e assistência dentária: Covid-19”,seria essa a nossa contribuição à sociedade, que para nosso espantou contou com 840 inscrições e por esse motivo foi realizado em 2 edições e iremos continuar a realizar reuniões de ajuda e partilha de mais formação a quem precise (mais informações em formacao@medifranco.pt).
3- É preciso quetodos se sintam tranquilos e confiantes ao regressarem às clínicas médicaspara continuarem os seus tratamentos em total segurança!
Por isso decidimos na 1ª fase da nossa reabertura e para segurança de todos, uma gestão de agenda que permita o atendimento de um máximo de 5 pacientes por dia. As as diferentes especialidades médicas irão trabalhar em dias não coincidentes.
Assim podemos garantir que não haja permanência de mais de 2 pessoas na sala de espera mantendo o distanciamento sociale que a equipa possa realizar a desinfeção correta dos gabinetesde acordo com todas as normas e tempos entre consultas.
4- É preciso encararmos todo este período de pandemia Covid-19 com respeito e acima de tudo com respeito pelo outro, e por isso ouso de máscara por todos, incluindo pacientes, dentro das nossas instalações será obrigatório!
5- Continuaremos arecorrer ao uso da telemedicinasempre que tal seja possível e da preferência dos nossos pacientes!
Nesta fase vamos poder voltar a trabalhar mas ainda assim continuar a contribuir, com esta abertura gradual, para que os números associados à doença não voltem a aumentar com o levantamento do estado de emergência.
A prevenção é a nossa principal arma de defesa e também a nossa obrigação!
Enquanto médicos e cidadãos conscientes iremos contribuir dando o exemplo, ajudando à sua instrução e implementação ao nível da sociedade.
Agora sim, estamos prontos e unidos para o receber com toda a segurança!
No dia em que se celebra o dia Europeu da Alimentação e da Cozinha Saudáveis desafiámos a nossa amiga e paciente Drª Sónia Velho, nutricionista hospitalar e investigadora na área da nutrição, para nos ajudar a alertar para a importância de saber ler e interpretar os rótulos alimentares dos produtos que consumimos.
De acordo com o nosso lema “Mais Consciência, Mais Saúde” este é um tema essencial para podermos fazer escolhas mais conscientes na hora de ir às compras.
Através da leitura e interpretação dos rótulos dos alimentos é possível perceber se os alimentos são ou não saudáveis e seguros, se existem substâncias alergéneas ou responsáveis por intolerâncias alimentares e qual o seu verdadeiro conteúdo.
Antes de ler o rótulo nutricional devemos ter atenção a:
– Lista de ingredientes: Atenção! Os primeiros ingredientes da lista são aqueles que existem em maior quantidade.
Evite alimentos cujos primeiros ingredientes sejam açúcares, óleos e gorduras. Ao optar por listas de ingredientes o mais curtas possíveis e com ingredientes cujos nomes reconheça mais saudável será o alimento.
Devem ser indicados na lista os aditivos adicionados ao produto, designados pela categoria (ex.: antioxidante; corante), nome específico (ex.: ácido L-ascórbico; dióxido de enxofre) ou letra E seguida de 3 algarismos (ex.: E300; E220).
Fibra: Escolha opções de alimentos fonte de fibra (3g de fibra/100g de produto) ou de alto teor de fibra (6g de fibra/100g de produto).
– Período de validade e se a embalagem mantém a integridade e as condições de conservação.
COMO LER OS RÓTULOS ALIMENTARES DO QUE COLOCA NO SEU CARRINHO?
A declaração nutricional obrigatória inclui:
Valor energético (kJ e kcal)
Lípidos e ácidos gordos saturados (g)
Hidratos de carbono e açúcares (g)
Proteínas (g)
Sal (g)
1. VALOR ENERGÉTICO
O valor energético corresponde às calorias presentes no alimento (somatório da energia fornecida por todos os constituintes do produto). Normalmente referente a 100g do alimento e por unidade/porção/dose nas medidas de kilojoule (kJ) e quilocaloria (kcal) .
Opte por alimentos com menos de 100kcal/100g de produto. Acima deste valor o produto deverá ser consumido em doses mais reduzidas.
Baixo valor energético: ≤ 40 kcal (170 kJ)/100 g para os sólidos e ≤ 20 kcal (80 kJ)/100 ml para os líquidos.
2.GORDURAS (LÍPIDOS E ÁCIDOS GORDOS SATURADOS)
A gordura total representa os ácidos gordos saturados; ácidos gordos trans; ácidos gordos monoinsaturados; ácidos gordos poli-insaturados.
A 1 grama de gordura correspondem 9 kcal
Baixo teor de gordura: ≤ 3 g de gordura por 100 g para os sólidos e ≤ 1,5 g de gordura por 100 ml para os líquidos (1,8 g de gordura por 100 ml para o leite meio gordo).
Evite também alimentos com > 1,5g de gorduras saturadas por 100g de produto.
3. HIDRATOS DE CARBONO E AÇUCARES
Os hidratos de carbono são a principal fonte de energia do organismo.
1 grama de hidratos de carbono corresponde 4 kcal.
Atenção que além do açúcar naturalmente presente há produtos que consideram ainda os açúcares adicionados. Qualquer designação terminada em ‘ose’ corresponde a um açúcar (ex: sacarose, maltose, frutose, glicose…).
Baixo teor de açúcares: ≤ 5 g de açúcares por 100 g para os sólidos e ≤ 2,5 g de açúcares por 100 ml para os líquidos.
Sempre que possível opte por alimentos que apesar de ricos em hidratos de carbono complexos tenham menor teor de açúcar (<5g/100g de produto)
4. PROTEÍNAS
Para que um alimento seja considerado uma fonte de proteína no mínimo 12% do valor energético do alimento tem de ser fornecido por proteína.
1 grama de proteína corresponde a 4 kcal.
5. SAL
Constituído por sódio (Na) e cloro (Cl), o sal (ou cloreto de sódio) é a principal fonte de sódio (90% na nossa alimentação). A Organização Mundial de Saúde aconselha um consumo de sal inferior a 5 g por dia.
O consumo de sal em excesso é uma das causas para o agravamento da hipertensão arterial, o principal fator de risco das doenças cardiovasculares.
Baixo teor de sódio/sal: ≤ 0,12 g de sódio, ou o valor equivalente de sal, por 100 g ou por 100 ml. A quantidade de sódio dos produtos precisa ser multiplicada por 2,5 para se ter o equivalente em sal de cozinha.
LISTA DE INGREDIENTES ALERGÉNIOS
É obrigatória a presença da lista de substâncias com potencial alergénio, como a soja, glúten, leite, ovos, frutos secos, entre outros.
Se tem alguma alergia não se esqueça de verificar este item de forma a evitar possíveis reações alérgicas.
ATENÇÃO! NEM SEMPRE “MAGRO” E “LIGHT” SÃO OPÇÕES SAUDÁVEIS
Produtos Light
O termo light significa que o alimento teve uma redução mínima 30% do teor de algum nutriente, seja em valor calórico, açúcar ou gordura comparativamente ao produto original.
Produtos Magros
São alimentos que têm uma redução no teor de gordura.
Produtos 0%
São alimentos que têm até 0,5g de açúcar ou gordura por cada 100g.
Mesmo sabendo interpretar um rótulo alimentar não se esqueça que os melhores alimentos são aqueles que não têm rótulo como é o caso das frutas, vegetais, peixe ou carne.
E outra dica essencial para uma alimentação saudável e um bom funcionamento do nosso organismo é a ingestão regular de água ao longo do dia!
SIGA A NOSSA SUGESTÃO:
Imprima o descodificador de rótulos da Direcção Geral de Saúde e dê-o também aos seus filhos para que na ida às compras todos possam ajudar nas escolhas alimentares familiares.
A educação alimentar começa de pequenino e em casa, e é fundamental para que os seus filhos sejam adultos saudáveis!
Vai ver que eles vão adorar o desafio e aprender muito em família!
Compare a informação constante no rótulo do alimento ou bebida por 100g ou 100ml, respetivamente, com a informação disponibilizada neste cartão (gordura, gordura saturada, açúcares e sal).
Propõe-se que opte por alimentos e bebidas com nutrientes maioritariamente na categoria verde, modere aqueles com um ou mais nutrientes na categoria amarela e evite aqueles com um ou mais nutrientes na categoria vermelha.
Mas afinal o que é um “tratamento dentário ideal” ou “o sorriso perfeito” que tanto se promete?
Se i·de·al é um adjectivo que: só existe na ideia, fantástico e imaginável, relacionado com a aspiração de alcançar algo– a primeira coisa a fazer, só pode ser entender o significado de ideal de forma individual, em relação ao que se espera de um tratamento específico, e não aquilo que é ideal para nós.
Para nós o plano tratamento ideal é aquele que, depois de uma correcta avaliação médica geral (pode ter de incluir outras especialidades médicas) e oral e de um diagnóstico completo, alia as exigências funcionais ás estéticas do ponto de vista médico, que é confortável para o paciente e que preenche as suas expectativas devolvendo-lhe a confiança, a auto estima e a felicidade respeitando também a questão financeira!
Enquanto profissionais da área, os médicos dentistas têm a obrigação de informar, aconselhar e ajudar a planear os tratamentos para alcançar um resultado final adequado e que é único para cada paciente.
E que acima de tudo, tem de dar prioridade à manutenção dos nossos dentes o maior tempo possível, em saúde e apostar ao máximo na prevenção desde muito cedo!
Como é que os nossos VALORES enquanto equipa nos ajudam a desenhar o tratamento ideal?
Como o respeito é um dos valores que praticamos diariamente na empresa, “escutar” as necessidades individuais de cada paciente é o que nos distingue e o que nos ajuda desde logo a comunicar melhor durante toda consulta.
Permite “colocarmo-nos do outro lado” e entender melhor todas as queixas, emoções, sonhos, expectativas e começamos desde logo a perceber como podemos ajudar.
Claro que nada disto pode ocorrer se não gostarmos muito do que fazemos e se não trabalharmos com a finalidade de tratar e ajudar.
Por isso outros dos nossos valores são a disponibilidade e a dedicação para alcançar a saúde e o bem estar de quem nos pede ajuda.
Só depois de entendermos as expectivas e necessidades dos pacientes, assim como a sua realidade (desde emocional a financeira) podemos usar uma linguagem clara para explicar o nosso diagnóstico e as opções de tratamento, de acordo com as nossas competências, com a evidência cientifica actual e assim ajudá-lo a tomar a decisão mais certa para si!
Somos humildes, para que sempre que se verifique necessário encaminhar o caso a um colega mais especializado do que nós ou a discutir o caso com outros colegas para chegar ao tratamento mais indicado.
Só assim podemos garantir de forma honesta a melhor solução de tratamento aos nossos pacientes.
Lamentamos que nem sempre os horários sejam cumpridos, não por falta de respeito, mas porque por vezes alguns tratamentos se podem complicar o que aumenta o tempo de consulta.
E porque dar atenção aos pacientes, em qualquer das especialidades também faz parte do nosso tipo de medicina humanizada, em que a relação médico-doente é um ponto crucial para a criação de confiança, para podermos desbloquear traumas e medos anteriores e para um melhor resultado final do tratamento.
Como o respeito é um valor bidirecional, também queremos ser respeitados por quem nos procura e por isso a nossa consulta de primeira vez não pode ser gratuita.
Porque é demasiado valiosa e importante por tudo o que inclui e a longo prazo no resultado do tratamento.
E os implantes dentários? São a opção de tratamento ideal?
Os implantes dentários são uma excelente solução a vários níveis, com taxas de sucesso bastante altas, mas que como qualquer tratamento tem indicações específicas.
Ainda há muitos pacientes que por falta de informação, acreditam que a melhor solução é “tirar os dentes todos e colocar implantes”.
Desconhecem que a reabilitação oral com implantes também exige manutenção diária e consultas de rotina, porque podem ter complicações.
Que os implantes também podem infectar (perimplantites) e que estas infecções ainda não têm um tratamento fácil e garantido. E que os implantes ás vezes também têm de ser retirados devido a estas complicações.
Além disso há certas doenças e situações sistémicas que podem contraindicar a colocação de implantes e devem por isso ser despistadas, tratadas previamente, etc…
“Eu também realizo cirurgias de implantes dentários mas porque a minha paixão como Periodontologista é salvar dentes deixo-lhe aqui uma sugestão:
-Porque não valorizar mais aquilo que a Natureza lhe deu? A tecnologia ainda não tem soluções melhores do que os seus dentes e estes foram lhe oferecidos, aprenda a cuidar deles o mais cedo possível.
E acredite, pode haver ainda muito a fazer antes de tirar um dente!
Informe-se e decida sobre o que é melhor para si!”
Helena Franco- Especialista em Peridontologia pela OMD
Já deve ter reparado que as lentes dos óculos de sol não são todas da mesma cor. Sabe que a razão não é simplesmente estética?
No verão não basta proteger a pele dos efeitos nocivos do sol, a sua visão também precisa de especial atenção.
O alerta é daSociedade Portuguesa de Oftalmologia (SPO):os olhos são um órgão sensível e a exposição intensa ou prolongada ao sol pode ter consequências graves na saúde ocular, pela maior exposição a lesões na córnea e retina.
Com a exposição solar há maior risco de desenvolver lesões como cataratas, pterígio (ex. frequente nos surfistas), degenerescência macular relacionada com a idade, tumores das pálpebras, melanoma, fotoqueratites e fotoconjuntivites.
Apesar do melanoma da pele ser a forma de melanoma mais frequente (mais de 90%), o melanoma ocular sendo menos frequente representa até 5% dos casos.
O olho humano possui mecanismos de defesa naturais contra a luminosidade, como a contração da pupila e o fechar da pálpebra.
As lentes escuras dos óculos de sol têm como função inibir tais mecanismos e por isso é obrigatório que tenham as qualificações necessárias para resguardar e proteger eficazmente a sua visão!
LENTES DE COR CINZENTO- Permite que as cores identificadas sejam próximas às cores naturais. Apesar de se adaptar facilmente a qualquer tipo de iluminação, a utilização deste tipo de lentes é recomendada, essencialmente, para a condução.
LENTES DE COR AMARELA – Não devem ser utilizadas em dias solarengos, uma vez que reduzem a visão de contraste, podendo provocar erros na correta perceção das luzes dos semáforos. O amarelo melhora o contraste em dias nublados, amanhecer, entardecer e ambientes de penumbra. Indicadas para actividades de inverno.
LENTES DE COR VERDE- Este tipo de lente reduz a luz visível, sem interferir com a nitidez da visão. Aconselhadas para a prática de desportas náuticos e em casos de hipermetropia. Cor bastante aconselhada para a população acima de 60 anos (menos sensível ao contraste).
LENTES DE COR CASTANHO- Recomendadas para a condução e prática de actividades externas e desportos ao ar livre, filtram a luz azul (associada à formação de cataratas) e aumentam a visão de contraste. São também aconselhadas em casos de miopia.
LENTES DE COR PÚRPURA- É a melhor opção para esqui ou caça porque aumenta a visão de contraste em ambientes com fundo azul ou verde.
LENTES DE COR AZUL- Não recomendadas quando há muito sol e muito menos para conduzir. Aumentam o contraste e podem ser usadas em condições de menos sol.
Siga os conselhos do nosso médico oftalmologista António Franco e da nossa optometrista Cláudia Patrício sobre como escolher os seus óculos e como proteger-se do sol durante as suas férias!
Características a ter em atenção quando comprar os seus óculos de sol:
Uma norma europeiaestipula as regras para a informação a constar nos óculos:
Devem indicar proteção UV entre 99 e 100%, para cobrir os diferentes tipos de radiação.
Nas lentes, a escala de cores oscila entre 0 e 4 (sendo 4 não adequada para a condução).
Regra geral, recomenda-se uma categoria de coloração entre 2 e 3.
Prefira lentes de cor cinzento ou castanho (âmbar).
A coloração deve proporcionar conforto.
Mas se for demasiado escura altera as cores naturais dos objetos e a acuidade visual.
Apenas nos óculos de sol vendidos em lojas ópticas pode ter a garantia de que as lentes cumprem todas as características para uma correcta protecção solar.
O uso de óculos de sol que não cumpram estes parâmetros, ou de origem duvidosa, como aqueles acessórios falsificados vendidos por aí, pode levar a danos ainda mais expressivos do que aqueles sofridos por quem nunca usa óculos.
Recomendações Medifranco para toda a família (crianças, jovens e adultos):
Evitar a exposição ao sol nas horas de maior radiação ultravioleta, entre as 11 e as 16 horas.
Nos dias enevoados não descuide estas recomendações porque a radiação ultravioleta atravessa as nuvens.
Se está a tomar medicamentos fotossensíveis (ex. alguns anti-histamínicos, antibióticos ou antidepressivos), o cuidado deve ser redobrado porque os seus olhos podem estar mais sensíveis à luz solar.
Usar chapéus com aba ou pala que faça sombra sobre a cara, e óculos cujas lentes tenham proteção contra as radiações ultravioleta (UVA e UVB).
Proteja-se, a si e à sua família e desfrute de umas boas férias em segurança!
Em Março deste ano enviaram-me um post do Facebook de uma blogger, que relata uma situação pessoal, sobre a ida a uma clinica para realizar um check up dentário gratuito e como foi feita a “venda” dos tratamentos dentários.
Foi nesse post que me apercebi da opinião de várias pessoas relativamente a situações idênticas.
De repente lembrei-me de alguns pacientes que me procuraram recentemente com orçamentos dentários, todos dentro dos mesmos valores 3000€-5000€, alguns 5 a 10x mais do que aquilo que considerei que tinham para tratar e tendo em conta as suas expectativas.
No caso dos meus pacientes, apenas sabiam o valor total do tratamento, que não considerava a colocação de implantes mas fora isso não me sabiam dizer em que consistia o plano de tratamento, porque não o receberam e pelos vistos não o tinham entendido.
Inclusive, uma senhora relatou-me “assustei-me, não reconheci a minha boca naquele tratamento porque acho que não estou assim tão mal”.
Curiosamente, coincidência ou não todos sabiam o plano de financiamento!
Não posso generalizar é verdade!
Apenas achei curiosa a semelhança de casos com orçamentos todos dentro dos mesmos valores, de cadeias de clínicas dentárias, as tais a que comparam no post a cadeias de supermercados!
A gravidade da situação e que me faz escrever este artigo, meramente de opinião, é que ao contrário do supermercado nesta área não vendemos “produtos”, vendemos serviços e tratamentos de saúde e para tal respondemos a um código deontológico!
Como docente universitária sei o que é ensinado na Faculdade de Medicina Dentária da Universidade de Lisboa (e acredito que por todos os docentes em todas as restantes faculdades do país).
Sei que todos os alunos aprendem a ter em consideração as necessidades e expectativas dos pacientes e depois de uma avaliação clínica completa apresentam várias opções possíveis de tratamento, para além dos tratamentos de doenças diagnosticadas, esses obrigatórios.
As hipóteses de reabilitação oral, recorrendo a próteses dentárias, podem ser mais ou menos dispendiosas de acordo com as técnicas usadas e essencialmente de acordo com o facto de serem removíveis ou fixas (podendo estas incluir a colocação de implantes).
Neste sentido, custa-me ver a imagem e credibilidade dos médicos dentistas ser posta em causa, pelos piores motivos, nos comentários que vejo por vezes nas redes sociais ou em certas notícias que têm sido divulgadas ultimamente na comunicação social.
Isto quando muitas vezes os médicos dentistas são na verdade bastante explorados por estas cadeias que têm interesses económicos, marketing e vendas muito agressivas e que nada têm que ver com aquilo que é ensinado e que é o dever deontológico do médico dentista!
Também me custa muito aceitar a eventual conivência de alguns colegas neste tipo de “vendas” se isso for verdade!
Claro que nenhuma clínica médica privada, assim como qualquer outra empresa pode funcionar sem ter lucro, porque teria obrigatoriamente que encerrar.
Mas principalmente na área da saúde os honorários têm de ser adequados e o lucro não pode ser obtido quase como que através do que mais parece uma extorsão.
Há uma componente humana e valores como a confiança, a relação médico-doente e uma grande responsabilidade por detrás de um tratamento médico que não pode ser vendido por um qualquer agente comercial com esta agressividade.
Já para não falar de toda a máquina envolvida por de trás dos seguros de saúde e planos de saúde (saiba mais) que obriga médicos e clinicas a realizar grandes manobras com as tabelas de seguros, cujas apólices nem os próprios segurados às vezes conseguem entender e saem muitas vezes prejudicados sem se aperceberem!
O que todos precisamos, enquanto médicos dentistas é não compactuar com este tipo de procedimentos, temos de proteger a nossa classe e os pacientes, temos de actuar na nossa profissão diariamente de consciência tranquila, de forma responsável e respeitando quem nos procura e nos deposita o seu voto de confiança, adequando os nossos conhecimentos às suas necessidades e sem lesar ninguém.
A si, se é consumidor aconselho a que faça como em todas as outras áreas, antes de adquirir um bem ou serviço informe-se bem.
Sobre a clínica, sobre o médico, peça opiniões e se achar necessário visite mais do que uma clínica, faça mais do que um plano de tratamento/orçamento, em vez de se preocupar só com o preço (não se iluda com os tratamentos grátis) porque há muita coisa em jogo e como em qualquer área a defesa do consumidor começa por si.
Seja exigente e responsável na escolha, não vá só atrás do preço e da publicidade bonita mas por vezes enganosa para que o barato não sai caro e neste caso não lhe custe o seu sorriso!
Hoje que se celebra o Dia da Mãe deixamos um ALERTA para futuras mamãs sobre a importância da realização da consulta dentária pré-natal!
Nesta consulta é despistado todo o tipo de doenças orais, não só dentárias mas também periodontais, ou seja, doenças que afectam a gengiva e outros tecidos que suportam os dentes, como por exemplo o osso.
Como para um correcto diagnóstico oral está indicada a realização de exames radiográficos o ideal é que esta consulta seja realizada durante o período pré concepção se a gravidez for planeada.
Com os avanços tecnológicos e cientificos dos últimos anos, surgiu uma nova área de estudo na area médica que procura estudar a influência da doença periodontal sobre algumas doenças sistémicas, como as doenças cardiovasculares, respiratórias, diabetes mellitus, etc…
De entre estas condições sistémicas também tem sido estudada a relação entre a periodontite e o desencadear de parto prematuro (antes das 37 semanas) e/ou com bébes de baixo peso à nascença (inferior a 2500g), que é considerado um problema de saúde pública com grande impacto social.
O processo fisiológico que desencadeia o início do trabalho de parto permanece um enigma para os obstetras, sendo ainda alguns dos fatores de risco para o nascimento de bébes prematuros desconhecidos.
Dados epidemiológicos revelam que cerca de 30-50% dos casos de partos prematuros com bébes de baixo peso à nascença são desencadeados por infeções à distância.
A doença periodontal, mais especificamente a periodontite, que é uma infeção crónica que provoca a destruição dos tecidos de suporte do dente, pode exercer influência sobre este processo de duas formas possíveis:
Por via indireta– onde os tecidos periodontais inflamados actuam como um reservatório de bactérias que se translocam através da corrente sanguínea atéa cavidade uterina provocando infeções á distância.
Por via direta– onde as próprias bolsas periodontais através da produção de mediadores inflamatórios vão atuar como potenciais desencadeadores do parto quando a sua concentração atinge certos valores.
Segundo um estudo de Offenbacher, mulheres com periodontite crónica severa têm uma probabilidade 7,5 vezes superior de dar à luz bebes prematuros com baixo peso à nascença do que mulheres sem doença periodontal.
Vários outros estudos encontraram uma associação positiva entre a doença periodontal e partos prematuros com bébes de baixo peso, sendo que alguns de natureza intervencionista mostraram ainda que o tratamento da doença periodontal reduz a incidência de partos prematuros e bebes de baixo peso.
Apesar de ser necessário continuar a estudar as relações causais entre estas condições, há fortes indícios desta interação.
Por isso, a equipa médica da Medifranco aconselha-a a APOSTAR NA PREVENÇÃO!
Pode proteger o seu bebé e diminuir o risco de vir a sofrer de parto prematuro através da realização do despiste e tratamento de doenças periodontais antes de engravidar, ou durante a gravidez!
AJUDAMO-LA A PROTEGER O SEU BEBÉ DESDE A GRAVIDEZ!
No dia em que se comemora o Dia Mundial da Motricidade Orofacial a nossa terapeuta da fala/fonoaudióloga, Drª Sílvia Hitos, especialista em motricidade orofacial, chama a atenção para a importância da MASTIGAÇÃO ao longo da nossa vida!
Actualmente fala-se muito sobre a importância da nutrição e da alimentação na nossa saúde, mas raramente se fala e dá a devida importância ao primeiro passo do processo digestivo- a mastigação!
Na verdade a atitude que temos ao comer é tão importante como a qualidade daquilo que comemos.
Há um factor comum a todas as diferentes teorias sobre nutrição e alimentação – Mastigar bem os alimentos é fundamental!
Uma boa digestão e absorção dos nutrientes dos alimentos que ingerimos começa com a mastigação.
A digestão começa verdadeiramente quando vemos e cheiramos os alimentos.
A estimulação dos órgãos dos sentidos faz com que o nosso organismo se prepare para receber e digerir os alimentos e é também por isso que sentimos prazer a comer!
Para que todo o processo digestivo se dê com uma grande eficácia, é vital que os alimentos sejam mastigados várias vezes e bem assim como bem ensalivados.
Ao colocar os alimentos na boca a acção da saliva é crucial para desdobrar os hidratos de carbono complexos (ex. pão, arroz, massa, batata…) em hidratos de carbono mais simples.
É essa a razão, pela qual quando mastigamos muito tempo, por exemplo, uma cenoura ou arroz, estes vão ficando cada vez mais doces.
O QUE É MASTIGAR BEM?
Para que a mastigação seja correcta e eficaz tem se haver um relaxamento dos músculos elevadores e uma contração dos abaixadores na abertura da boca e o inverso no encerramento da mesma.
A língua, as bochechas e os lábios são responsáveis pela escolha, transporte e distribuição dos alimentos nas superfícies dos dentes conforme a sua qualidade e consistência.
Inicialmente, os movimentos mandibulares são apenas de abertura e fechamento, no sentido vertical, para ocorrer o corte e a trituração (dentes incisivos e pré-molares).
Só depois ocorrem os movimentos de forma rotatória para esmagar os alimentos ao nível dos dentes molares.
Durante este processo a língua ajuda a lateralizar os alimentos.
A mandíbula precisa ter um movimento vertical e circular e a mastigação deve ocorrer em toda a boca de forma alternada: ora de um lado ora de outro, não se deve mastigar sempre só de um lado.
Existem vários motivos que levam a uma mastigação incorreta:
– A correria do dia-a-dia e o stress.
– Problemas dentários (má oclusão, ausência de dentes, mordida cruzada, sensibilidade, próteses mal adaptadas).
– Distúrbios na Articulação Temporomandibular (ATM).
– Fraqueza dos músculos responsáveis pela mastigação.
– Alterações morfológicas como cicatrizes nos lábios, paralisias faciais entre outras.
– Alterações respiratórias (ex: crianças e adultos respiradores orais, rinite e desvio de septo, que causam obstrução da respiração nasal) que exigem a respiração pela boca também podem provocar uma má mastigação, assim como alterações da capacidade olfactiva e do paladar.
ERROS MAIS FREQUENTES NA MASTIGAÇÃO E SUAS CONSEQUÊNCIAS EM ADULTOS:
A manutenção do equilíbrio muscular das partes moles do sistema mastigatório é importante durante toda a vida, para prevenir futuros problemas como a obesidade e o envelhecimento, inclusive aparecimento de rugas.
A dificuldade de mastigar seja por falta de dentes, problemas com a prótese dentária ou fraqueza dos músculos da boca (ex. após AVC, enfartes cardíacos outros problemas de paralisia facial) podem levar à desnutrição (ex. anemia por falta de ferro por dificuldade em comer carne).
E QUAL A IMPORTÂNCIA DA MASTIGAÇÃO NAS CRIANÇAS?
Para além da importância da mastigação na digestão há uma relação directa entre a mastigação e o fortalecimento da musculatura orofacial fundamental na acção destas estruturas e desenvolvimento da fala.
É muito importante que a criança passe por cada etapa do processo de alimentação, respeitando o desenvolvimento do seu corpo.
De acordo com a Organização Mundial da Saúde (2006), a alimentação complementar deve ser espessa desde o início e oferecida com colher; começa com consistência pastosa (papas/purés) e, gradativamente, vai aumentando a consistência.
Chegar à alimentação sólida, a partir de 1 ano de idade, representa o envolvimento e fortalecimento dos músculos da face.
Se uma criança não mastiga e apenas chupa (mama, biberon), só fortalece a língua e poucos outros músculos, deixando os restantes músculos fracos e com problemas em participar mais tarde na mastigação e também de forma eficaz na fala.
Além disso, há todo um envolvimento no desenvolvimento dos maxilares e na posição dos dentes que vão nascendo.
É este conjunto de estímulos de todos os órgãos dos sentidos e dos músculos da face e da mastigação que vão preparar as nossas crianças para seu o desfio seguinte- a FALA!
“Juntas trabalhamos mais e fazemos melhor pelos nossos pacientes!”
Conheça melhor o trabalho da Drª Sílvia Hitos aqui: https://medifranco.pt/shw_team/dra-silvia-hitos/
Para comemorar o Dia Mundial da Motricidade Oro-Facial a 17 Fevereiro, tão fundamental para uma correcta mastigação, apresentamos um texto escrito pela Drª Helga Leite (odontopediatra) sobre este tema, com conselhos da Drª Sílvia Hitos (terapeuta da fala).
Damos ainda a conhecer um projecto premiado, já implementado noutras cidades, criado e desenvolvido pela Drª Helga ao qual se associou recentemente a Drª Sílvia Hitos, para alertar para os problemas de respiração e de mastigação em crianças.
Este projecto, já implementado noutras cidades, foi apresentado pela Medifranco à Câmara de Setúbal estando em fase de apreciação na Câmara Municipal de Setúbal.
“Quando ouvimos falar em regime alimentar Paleolítico imediatamente associamos a riqueza nutricional e a equilíbrio dietético.
O que raramente é divulgado é a importância que a textura e a dureza dos alimentos que eram consumidos desempenhavam no crescimento e desenvolvimento do rosto.
A mastigação de alimentos duros, secos e fibrosos é um excelente exercício muscular, promovendo o crescimento dos maxilares.
A mastigação é uma fonte de estimulação sensorial que alcança diversas áreas do neocórtex, o que sugere a influência da função mastigatória com outras funções como a fala, a memória e a aprendizagem.
Da introdução de alimentos processados e de menor consistência, característica da sociedade contemporânea, resultou uma diminuição da solicitação funcional do sistema mastigatório.
O homem moderno utiliza apenas 3-5% do sistema mastigatório, comparativamente com o homem paleolítico.
Vários estudos relacionam esta ineficácia e insuficiência mastigatória a alterações no crescimento craniofacial e à prevalência de maxilares estreitos, com dentes apinhados, bem como a problemas na fala.
Um estudo de 2017 associa a diminuição das funções cognitivas memória e aprendizagem com a disfunção mastigatória. Outros fatores que estão muitas vezes envolvidos na alteração da função mastigatória são a amamentação inadequada, o recurso desregrado a biberões e chupetas e a respiração oral (respirar pela boca).
Que medidas deveremos tomar para promover a mastigação adequada?
Estimular a respiração nasal
Promover a amamentação natural
Não sendo possível a amamentação natural, receber orientação para a amamentação artificial adequada
Fazer utilização controlada de chupeta e biberão
Fazer as transições alimentares na idade adequada
Introduzir na dieta das crianças alimentos duros, secos e fibrosos (fruta com casca, frutos secos, côco, sementes, são alguns exemplos)
Atendendo a que aos 6 anos de idade 80% do crescimento da face está determinado, é fácil perceber a importância que a seleção dos alimentos e a forma como são confeccionados têm no crescimento e desenvolvimento das crianças.
A escolha de uma dieta equilibrada com a consistência adequada contribuirá para que as nossas crianças desenvolvam muito mais do que um sorriso bonito num rosto harmonioso…”
SAIBA MAIS E APOIE ESTE PROJECTO-“Mastigar Bem é Crescer Bem”- EM:
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Projeto de formação totalmente gratuíto dirigido a educadores de infância e auxiliares da educação cujo o principal objectivo é fornecer directrizes para que as formandas possam sinalizar crianças com problemas de respiração e de mastigação. O projeto, a funcionar em Torres Vedras em parceria com a Câmara Municipal e o Centro Hospitalar do Oeste pelo 3º ano consecutivo, conta com uma equipa constituída por odontopediatra, terapeuta da fala, imuno-alergologista e otorrinolaringologista.
A equipa,decorrida a formação, disponibiliza-se a observar as crianças da instituição(s) envolvidas no projeto, num contexto interdisciplinar, fornecendo um relatório aos pais.
Ser grato não é apenas dizer “obrigado” a quem é simpático e gentil connosco.
Com o corre do dia a dia, o stress das rotinas e do trabalho, com a prisão à tecnologia passamos dias sem levantar os olhos e olhar à volta com a verdadeira intenção de ver a beleza das coisas, não damos atenção e deixamos escapar momentos tão simples como sentir o calor do sol na face e perceber que há muito mais para viver e agradecer…
Reconhecer as coisas boas que acontecem na sua vida e perdoar os erros dos outros também fazem parte do exercício da gratidão.
Quando agradecemos de forma sincera, libertamo-nos dos pontos negativos da nossa vida, focamos a nossa atenção e energia no que há de bom.
É uma prática muito simples e pouco exigente, basta estar atento, dar valor e agradecer coisas tão simples como um dia de sol ou de chuva, a sua saúde e a sua vida.
A Organização Mundial de Saúde (OMS) define saúde como “um estado de completo bem-estar físico, mental e social e não apenas a ausência de doença.”
Sabia que este exercício realizado diariamente pode ajudar muito a melhorar a sua saúde física e mental assim como os seus relacionamentos?
Isto ocorre graças aos maravilhosos efeitos neurológicos que a gratidão tem sobre nós.
Robert Emmons, é um cientista que estuda os efeitos da gratidão na vida das pessoas.
Após estudos (saiba mais) com mais de 1000 pessoas de idade entre 8 e 80 anos, concluiu que as pessoas que praticam gratidão de forma consistente obtiveram uma série de benefícios:
Físicos
• Sistemas imunológicos mais fortes
• Menor incomodação com dores
• Menor pressão sanguínea
• Mais exercício e maior cuidado com a saúde
• Dormir mais e sentir-se com mais energia ao caminhar
Psicológicos
• Maior nível de emoções positivas
• Mais alerta, vivo e acordado
• Mais prazer e alegria
• Mais optimismo e felicidade
Sociais
• Mais prestatividade, generosidade e compaixão
• Mais perdão
• Ser mais extrovertido
• Sentir-se menos só e isolado
Um outro benefício da gratidão reportado por Emmons e que é muito relevante, é que bloqueia sentimentos negativos como a inveja e o ressentimento.
O poder da gratidão pode até mesmo diminuir a frequência e episódios de depressão.
Um dos motivos pelos quais a gratidão melhora tanto o bem-estar emocional quanto o físico é porque ela melhora a qualidade do sono.
Um estudo (saiba mais) recente publicado em Abril de 2017 descobriu que as pessoas que sentem e expressam a gratidão apresentam menos sintomas de doenças físicas e uma melhor qualidade do sono através da diminuição do tempo necessário para adormecer e de uma maior duração do sono.
Sendo o sono uma função vital controlada pelo hipotálamo e estando relacionado a muitas outras funções do nosso corpo relacionadas com a ansiedade, a depressão, a dor, o stress e com o sistema imunológico, a gratidão ao ter um efeito positivo sobre a qualidade do sono vai ter um efeito, também positivo sobre estas patologias.
O tipo de pensamentos que ocupam a nossa mente quando estamos a tentar adormecer vão influenciar a qualidade do sono.
Se estamos preocupados, ansiosos, stressados vamos ter um sono com menor qualidade (dificuldade em adormecer, acordar várias vezes, dormir pouco…).
Pelo contrário se pensarmos nascoisas pelas quais nos sentimos gratos, os nossos pensamentos vão induzir uma resposta de relaxamento, o que nos vai ajudar a dormir.
Embora os efeitos imediatos da gratidão sejam claros, os autores argumentam que a gratidão também contribui para o sucesso a longo prazo nas relações e no bem-estar pessoal.
Provavelmente porque pessoas gratas sendo mais positivas e optimistas, também transmitem felicidade e todos gostamos de passar tempo com este tipo de pessoas.
Segundo um outro estudo de 2012 publicado na revista Personality and Individual Differences, as pessoas gratas apresentam menos dores e afirmam sentir-se mais saudáveis do que as outras.
Não é por acaso, já que a gratidão favorece a liberação de dopamina, podendo também ajudar a diminuir a dor física já que é um neurotransmissor com um papel essencial no processamento da dor por ter um efeito analgésico muito importante.
“Vários estudos demonstram que expressar e sentir gratidão aumenta a satisfação daquele que a expressa, assim como a vitalidade, a esperança e o optimismo.
Além disso, contribui para diminuir os níveis de depressão, ansiedade, inveja e stress relacionados ao trabalho.”
Também está descrito que a gratidão nos torna mais resistentes aos traumas e aos acontecimentos stressantes, e que ajuda na recuperação depois de experiências traumáticas.
Vários estudos sobre os benefícios da gratidão demonstraram que manter um diário de gratidão, ou escrever e enviar mensagens de agradecimento, pode aumentar a nossa felicidade a longo prazo em mais de 10%.
Neste sentido, um estudo de 2005 também mostrou que a manutenção de um diário de gratidão diminuiu a depressão em mais de 30% durante a duração do estudo.
Com tudo o que acabamos de ver, não surpreende a afirmação de quea gratidão nos torna mais fortes, tanto física quanto mentalmente.
Se for o tipo de pessoa que acha que não tem razões para ser grato… já parou para pensar que talvez a razão pela qual se sente assim é porque não está a ser suficientemente grato com o que tem?
A nossa sugestão hoje e daqui em diante é que comece a praticar a gratidão- este exercício simples que pode ter um impacto significativo a vários níveis da sua saúde e da sua vida!
Estamos cada vez mais, a dormir cada vez menos e muitos doentes não têm as patologias diagnosticadas ou tratadas. É fundamental alertar para os problemas de saúde que resultam disso mesmo”.
Palavras da nossa Otorrinolaringologista, Drª Beatrice Neves, que se tem dedicado ao diagnostico e tratamento da roncopatia e que aqui partilha considerações importantes sobre este assunto para que possa procurar ajuda caso se identifique com alguns alertas.
O ressonar resulta da vibração dos tecidos moles no nariz e na garganta, particularmente no palato mole (parte posterior do céu da boca) devido ao relaxamento dos músculos durante o sono.
Estima-se que cerca de 57% dos homens e 40% das mulheres ressonem, e que se torne mais comum com o envelhecimento.
O ressonar primário é apenas o ronco, que não faz com que as pessoas acordem mais vezes do que o normal durante a noite. A quantidade de fluxo de ar para os pulmões e o nível de oxigénio no sangue são normais pelo que as pessoas não têm sonolência excessiva durante o dia.
Mas o ressonar pode ser sintoma de uma das doenças do sono mais comuns, a APNEIA.
Perturbação respiratória, que consiste numa pausa da respiração durante o sono, afecta 1 em cada 5 mulheres entre os 30 e os 70 anos e mais de 3 em cada 10 homens.
“O sintoma mais comum de apneia do sono é a roncopatia [ressonar]. A este sinal juntam-se a sonolência excessiva, cansaço sem motivo aparente e a falta de energia para as actividades diárias ou para praticar exercício físico, pressão arterial alta e dores de cabeça matinais, urinar a meio da noite, etc.”- explica a nossa especialista.
Contudo, a apneia não é a única doença do sono na lista das mais de 100 doenças do sono. Há também a insónia, a privação do sono e as pernas inquietas (e muitas outras patologias).
A insónia provoca sensação de sono não reparador, de dormir pouco ou mal, acordar cansado de manhã ou muitas vezes durante a noite, ter problemas de concentração e perda de memória durante o dia.
Da privação do sono, os sintomas são o cansaço, dores de cabeça, ter vontade de dormir, humor difícil e problemas de memória e concentração.
Por fim, as pernas inquietas causam uma vontade irresistível de mexer as pernas o que dificulta o adormecer. Têm tendência a dormir mal e acordam muitas vezes cansadas.
Como quem ressona nem sempre ouve o ruído que faz enquanto dorme, acaba por não ter noção do quão incomodativo pode ser para quem está por perto.
No entanto, isto não deve ser ignorado. É sinal de doença e pode até ser grave.
O ressonar é angustiante principalmente para as outras pessoas, normalmente para o(a) companheiro(a) ou para o colega de quarto, podendo ter consequências sociais significativas.
Complicações
Não está claro se ressonar apresenta efeitos colaterais.
No entanto, as pessoas que apresentam OSA (apneia obstrutiva do sono) têm um risco aumentado de hipertensão arterial, acidente vascular cerebral, doenças cardíacas e diabetes.
Os fatores de risco do ressonar incluem:
Idade avançada (acima de 50 anos)
Obesidade, especialmente a gordura distribuída ao redor do pescoço ou da barriga
Uso de álcool ou outros sedativos
Congestão nasal a longo prazo (crónica)
Mandíbula pequena ou uma mandíbula que seja mais recuada que o normal
Menopausa
Ser do sexo masculino
Gravidez
Anomalias que podem bloquear o fluxo de ar, como amígdalas aumentadas, um septo nasal desviado e pólipos nasais
Sinais de alerta
As pessoas que apresentam sinais de alerta devem consultar um médico, pois pode ser necessária a realização de exames.
Os sintomas a seguir devem ser considerados preocupantes:
Episódios de falta de respiração ou de asfixia durante o sono (conforme testemunhado por um[a] companheiro[a])
Cefaleias ao acordar pela manhã
Sonolência extrema durante o dia
Obesidade
Ressonar muito alto e constante
Por vezes pressão arterial alta
O que faz o médico?
Além de um questionário médico e recolha de dados clínicos, os médicos também observam o nariz e a boca para sinais de obstrução das vias aéreas e factores de risco para o ressonar.
(por exemplo, pólipos nasais, um desvio do septo, congestão nasal crónica, um palato alto e arqueado, uma mandíbula que seja pequena ou mais recuada que o normal, e a língua, amígdalas ou úvula alargada).
Quanto maior for o número de fatores de risco e de sinais de alerta que apresentar, maior é o risco de OSA.
Exames
O teste consiste em polissonografia. Para esse teste, as pessoas dormem durante a noite num laboratório do sono ou em casa, enquanto são monitorizadas a respiração e outras funções.
Se uma pessoa para além de ressonar não parece ter qualquer perturbação do sono não precisa de realizar exames mas devem ser acompanhadas regularmente pelo médico.
Tratamento da roncopatia
O tratamento para o ressonar por si só inclui medidas gerais para eliminar factores de risco e métodos físicos para abrir as vias aéreas.
Várias medidas gerais podem ajudar a reduzir o ressonar primário:
Evitar álcool e medicamentos sedativos por várias horas antes de dormir
Dormir com a cabeça elevada (elevar a cabeceira da cama e não apenas a cabeça com almofadas)
Perda de peso
Tratamento de qualquer congestão nasal – por exemplo, com descongestionantes e/ou um spray nasal com corticosteroide ou com tiras elásticas que mantêm as narinas abertas.
Os aparelhos intra orais são utilizados apenas durante o sono com o objectivo de empurrar o maxilar inferior (a mandíbula) e a língua para a frente e, assim, ajudam a manter as vias aéreas abertas durante o sono.
Estes aparelhos podem ser utilizados sozinhos ou com outros tratamentos para resolver problemas respiratórios relacionados com o sono (ex. controlo de peso, cirurgia, ou pressão positiva contínua nas vias aéreas-CPAP).
Com a CPAP, as pessoas respiram através de uma pequena máscara aplicada no nariz ou na boca e no nariz. A máscara está ligada a um dispositivo que fornece ar a uma pressão que ajuda a prevenir o estreitamento ou o colapso das vias aéreas quando as pessoas respiram (o que ocorre na maior parte do ressonar).
A CPAP fornece um alívio muito eficaz de OSA e ajuda a reduzir a roncopatia, mas é raramente utilizado para tratar a roncopatia sem OSA. Algumas pessoas acham os dispositivos CPAP desconfortáveis ou inconvenientes, mas a maioria das pessoas com OSA ficam confortáveis utilizando esses dispositivos.
Cirurgia
Algumas obstruções das vias aéreas que contribuem para o ressonar podem ser tratadas cirurgicamente, como pólipos nasais, amígdalas de tamanho aumentado, e um desvio de septo. Mas ainda não foi provado se, e como, tais procedimentos reduzem o ressonar.
CONCLUSÕES:
Apenas algumas pessoas que ressonam têm apneia do sono obstrutiva (OSA), mas a maioria das pessoas que têm OSA ressonam.
Os sinais de alerta, como episódios de falta de respiração ou de asfixia durante o sono, sonolência diurna e obesidade, ajudam a identificar as pessoas com risco de OSA e, portanto, a necessidade de testes com a polissonografia.
Medidas gerais para reduzir o ressonar incluem o corte do consumo de álcool e de medicamentos sedativos antes de deitar, dormir com a cabeça elevada, perda de peso e, para o(a) companheiro(a), utilizar protectores de ouvido e possuir meios alternativos para dormir.
Tratamentos específicos para ressonar incluem dispositivos para manter as vias aéreas abertas e em alguns casos cirurgia.
NÃO PERCA MAIS TEMPO E FAÇA UM DIAGNÓSTICO COM A DRª BEATRICE NEVES.
UM PASSO SIMPLES QUE PODE FAZER TODA A DIFERENÇA NA MELHORIA DA SUA QUALIDADE DE VIDA E DE QUEM A PARTILHA CONSIGO!